A dona de casa Maria de Lourdes Araújo dos Santos, moradora de Cariacica, passou mal durante viagem rumo a Paris, na França, e acabou morrendo no voo LA702, da companhia aérea Latam, que partiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A idosa de 75 anos, nascida na Bahia, não resistiu após sentir o mal-estar, apesar das tentativas de socorro e de um pouso antecipado em Madri, capital espanhola.

Lourdes morava havia mais de 30 anos em Nova Rosa da Penha e tinha embarcado no último domingo (13) para reencontrar cinco filhos que vivem na capital francesa.

À reportagem, a filha da idosa, Lucilene Araujo dos Santos, de 49 anos, que mora em Paris há quatro, contou que a mãe chegaria à cidade europeia às 14h16 desta segunda-feira (14), no horário local. A cabeleireira afirmou ainda que a família não tem conhecimento sobre a causa da morte.

 “Um dos meus irmãos, Leandro, esperava minha mãe no aeroporto de Paris, mas, no horário marcado, o voo não chegou. As pessoas da Latam não sabiam informar o motivo. Nesse vôo, estava vindo também um outro rapaz que é da nossa família. Ele conseguiu avisar à mãe dele que tinha descido em Madri. Meu irmão soube então que minha mãe tinha passando mal, mas a companhia daqui da França não sabia informar. Havia no local também uma pessoa que aguardava um passageiro que vinha nesse avião e que falou que tinha ligado informando que tinha pousado na Espanha porque uma passageira que não estava bem.”

Lucilene Araujo dos Santos (Filha de Maria de Lourdes).

Também segundo Lucilene, o irmão continuou à procura de mais notícias. “Alguém de Madri informou à Latam daqui que a passageira teria ido a óbito. Leandro então se deslocou nesta terça-feira (15), logo cedo, para a Espanha e está lá o dia inteiro. A empresa de lá diz que a responsabilidade é da companhia instalada no Brasil, e ele não sabe como resolver a situação ainda. Precisamos de uma resposta”, desabafou.

Esta seria a terceira vez que Lourdes desembarcaria no país europeu para ficar com os filhos. Antes, ela havia viajado em 2012 e em 2019, acompanhada pelo marido. “Desta vez, ela parou definitivamente em Madri.

Mas deixa uma memória que eu não tenho nem palavras. Cumpriu a missão dela com os filhos, com o esposo, com os netos, bisnetos e milhares de amigos que ela tinha. Nosso telefone não para de tocar. As pessoas querem saber onde vai ser o velório, e nós ainda não temos essa informação.

Minha mãe deixou sete filhos, além de mim: Paulo, Erasmo, Rosânia e Leandro, que moram na França, e Edna e Edson, que moram no Espírito Santo. Em memória, o nosso irmão Cláudio. Ela também deixou 24 netos e oito bisnetos”, finalizou a filha.

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Fonte: A Gazeta 

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