A polícia prendeu um homem suspeito de cometer, na semana passada, pelo menos três assaltos a estabelecimentos comerciais de Guarapari. O assaltante foi reconhecido por meio das câmeras de segurança dos estabelecimentos.
Ele foi preso em casa, no bairro Bela Vista, no mesmo município, na manhã da última quinta-feira (17). Horas antes, ele havia assaltado uma loja de calçados, onde roubou mercadorias e o celular de uma vendedora.
De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, os outros crimes aconteceram na terça (15) e quarta-feira (16).
Em todos os três roubos, o suspeito usava a mesma camisa e boné. Ambos foram entregues à polícia pelo assaltante, após ele ser ouvido na Delegacia Regional de Guarapari. Segundo o delegado, no primeiro roubo, o indivíduo aparece portando um objeto similar a uma arma ou aparelho celular, e ameaçando a vítima com esse objeto. O suspeito, no entanto, negou estar armado ou usando celular durante os crimes.
“Ele agiu sozinho, sempre com a mesma roupa. E depois do terceiro roubo, com o dinheiro que subtraiu, ele comprou novas roupas e deixou de usar a camisa do Flamengo e o boné da Lacoste que havia empregado nos roubos anteriores”, contou o titular da Deic de Guarapari, que disse ainda que o suspeito tem várias passagens pela Justiça.
“O detido da última quinta-feira, autor desses três roubos, tem um histórico criminal bastante amplo, com muitos processos por roubo, tanto no estado do Rio quanto no estado do Espírito Santo”.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito preso na última quinta-feira é pai de um dos envolvidos na execução de um motorista de transporte por aplicativo, assassinado brutalmente na localidade de Buenos Aires, no mesmo município, em março do ano passado. Antes do assassinato de Amarildo Amaro, os criminosos haviam assaltado outros cinco motoristas que trabalhavam com transporte por aplicativo. “Ao praticarem o sexto roubo, eles decidiram pela execução da vítima”, completou Guilherme Eugênio.
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Fonte: Folha Vitória