Makiely Gomes Mota, 34 anos foi presa na manhã desta quarta-feira, 30, em casa, no “Morro da Bosta”, em Presidente Kennedy, na Operação Isídia da Polícia Civil – PC em conjunto com a Polícia Militar – PM e a Guarda Civil Municipal – GCM. Ela é acusada de envolvimento no assassinato de Matheus Roza da Silva, 19 anos, ocorrido segunda-feira 21, na estrada que liga Leonel a ES-162.

De acordo com o delegado que investiga o crime, dr. Thiago Viana, Matheus foi levado para a ‘arapuca’ por Makiely, ou seja, atraído para a emboscada. As investigações chegaram ao aparelho celular da mulher onde foram encontradas mensagens de texto entre ela e o suposto assassino marcando o local de encontro com Matheus, a vítima. Ocorre que a mulher não foi ao encontro e quando Matheus chegou o assassino o esperava e atirou contra ele três vezes. O corpo da vítima foi encontrado na manhã seguinte.

Makiely é cunhada de Raphael Brian Macedo Silva acusado de ser o executor, ela foi em cana através de mandado de prisão temporária e mandado de busca e apreensão na casa dela, onde foi apreendido um capacete que tudo indica ser de Raphael, seu comparsa.

Cai nas costas de Rafael também, segundo o delegado de Kennedy, o latrocínio contra Marone Lopes Bicalho, ocorrido no dia 29 de outubro de 2021, durante um assalto em Cachoeiro de Itapemirim. Ele está foragido e contra ele pesam dois mandados de prisão.

O delegado frisou que são duas mulheres na mira da investigação, Makiely que já está no presídio e Raiane que reside em Santa Lúcia, interior de Kennedy, suposta namorada do assassino. “As mensagens saíram do telefone de Makiely que jogou pra cima de Raiane e Raiane diz que as enviou, mas foi ameaçada pelo Raphael, ocorre que não condiz muito com a realidade, porque as mensagens não têm cunho de ameaça e não tem nenhum motivo de Raphael ameaça-la. Makiely alega que Raiane é namorada de Raphael, mas ainda não conseguimos esta confirmação. Ficou uma jogando para a outra, mas todas as duas confirmam que Raphael seria o executor e tem uma segunda pessoa que, uma passou um apelido e a outra passou outro apelido, nós vamos apurar ainda”, salientou o delegado.

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Fonte: Espírito Santo notícias 

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