O Departamento de Vigilância Sanitária recebeu uma denúncia com informações de que havia um abrigo ilegal.

A equipe fez uma visita na segunda-feira, onde a proprietária do “abrigo clandestino” informou que teria alugado a casa para veraneio. E não deixou a equipe entrar.

No entanto a equipe de enfermagem da unidade de saúde do bairro atendeu um senhor que foi ao local fazer curativo e disse que estava em uma casa de “terapia”. O que reforçou as suspeitas. Diante disso, a vigilância voltou ao local nessa quarta-feira (18) com a enfermeira e o médico da unidade, mas não foram recebidos.

O caso foi apresentado para a polícia civil, que realizou a operação na manhã dessa quinta-feira (19).

A operação contou com a participação da Secretaria de Saúde (Vigilância Sanitária, Farmácia, Enfermeira é Médico), Guarda Municipal, Secretaria de Assistência Social e Cidadania. 

Segundo o Delegado Dr. Djalma Lemos, a casa contava com 12 internos (entre eles idosos, dependentes químicos, e pessoas com problemas psiquiátricos. Sendo 11 homens e 1 mulher).

Não havia nenhum tipo de autorização para funcionamento de abrigo. O espaço estava irregular, sem qualquer registro ou solicitação. 

O local não contava com serviços médicos, enfermaria, cozinheira, segurança. Inclusive oferecia risco, por ter escada. 

Além disso estavam no local uma mulher e duas crianças (2 e 7 anos). A mulher era filha de uma interna, e informou morar no Rio de Janeiro e disse que estava há 15 dias em Itapemirim visitando sua mãe. 

No local foram encontrados muitos medicamentos, inclusive fora de suas embalagens, e sem a devida descrição de nome, dosagem, validade.

A casa era alugada. A locadora foi detida e encaminhada para a delegacia, junto com o seu companheiro. 

De acordo com o delegado na cozinha tinha comida insuficiente para o número de pessoas que residia na casa. 

O delegado informou ainda que a mulher detida ficava com alguns cartões e recebia transferência de familiares de pacientes.

Os internos estão sendo direcionados para a casa de parentes ou para instituições legalizadas.

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