“Nunca fui criminoso, e tive de conviver com bandidos de alta periculosidade. Eu fui no fundo do poço, mas graças a Deus eu venci, Deus me deu força, eu me ergui, estou reconstruindo a minha vida, casei de novo, minha esposa está grávida. Estou vivendo vida nova”…
A história de Lucas Coutinho parece cena de novela, ou capítulo de um livro, um romance com final feliz.
Ele foi detido com mandado de prisão, acusado de envolvimento em um homicídio em Anchieta. Depois de quase quatro anos, a defesa de Lucas, servidor público de Anchieta informou a repórter Luciana Máximo que a intensa angústia que o cliente passou, a 1ª Vara Criminal de Guarapari, enfim reconheceu a absoluta ausência de qualquer prova que lastreasse as acusações formuladas pelo Ministério Público – MP em 2018 e, portanto, decidiu por impronunciá-lo (ou seja, não o submeter a Júri Popular).
Segundo a defesa de Lucas, nada do que foi produzido nas investigações e no curso do processo criminal conseguiu desabonar a conduta de Lucas, mesmo depois da tomada de medidas extremas, como a realização de interceptações telefônicas em face dos acusados. O que existiam eram ilações e interpretações fantasiosas as quais a Defesa rebateu desde o princípio, tanto que, ao final do processo, o próprio Ministério Público, que havia o acusado, requereu ao juiz sua impronúncia.
Apesar da recuperação de seu patamar de inocência perante a Justiça Pública e a sociedade, nada apagará o período de um ano e meio em que Lucas esteve injustamente preso, bem como o período subsequente em que, mesmo solto, esteve obrigado a obedecer algumas restrições impostas pela Justiça ao exercício pleno de sua liberdade.
Fonte: Espírito Santo notícias