Um empresário foi sequestrado pelo ex-sócio na sexta-feira (08) em Búzios, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A vítima, que preferiu não se identificar, foi liberada na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, a 179 km de distância, após fazer uma transferência de R$18 mil em Pix.
De acordo com informações apuradas pelo portal g1, o ex-sócio é de Marataízes.
O homem que foi vítima do sequestro trabalha no ramo de frutas e possui uma distribuidora em Cabo Frio (RJ). Ao g1, ele contou que vive viajando, levando os produtos para regiões próximas, e recebeu uma mensagem para ir à inauguração de um hortifrúti em Búzios. Ele, então, foi levar os produtos dele.
“Chegando perto do endereço, os bandidos já estavam lá em um veículo e me abordaram com uma faca e uma arma, fazendo com que eu fosse para o banco de trás do meu carro com um dos criminosos, enquanto o outro dirigia”, contou.
Ainda segundo a vítima, os criminosos pegaram o celular e conseguiram desbloqueá-lo. Em seguida, fizeram o Pix de R$18 mil e ainda fizeram com que ele ligasse para o irmão e pedisse mais dinheiro. O empresário informou que os bandidos sabiam onde a família dele mora, onde os filhos estudam e ainda falaram que tinha outros homens em frente à casa dele fazendo a esposa refém. Os criminosos deixaram o homem em uma estrada de chão próximo a Campos dos Goytacazes. A vítima conseguiu uma carona para área central da cidade e, de lá, pegou um táxi e foi até a polícia.
Os criminosos abandonaram o veículo da vítima em um estacionamento em Campos, mas como o carro tinha rastreador a polícia conseguiu localizá-lo, junto com um dos bandidos. De acordo com a Policia Militar, um dos criminosos é o ex-sócio da vítima. As motivações do sequestro, segundo a PM, teriam sido problemas na sociedade com a vítima e com relacionamento conjugal. O outro criminoso não foi encontrado.
Dentro do carro, foram encontrados um celular, uma réplica de pistola com carregador, uma faca e dois cartões. O ex-sócio foi levado para a delegacia, e o crime segue sob investigação.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Fonte: A Gazeta
